Estética e Dentística Restauradora –
Relato de Caso Clínico
Paciente do sexo feminino, 33 anos de idade,
apresentou-se na clínica da UNIPÓS situada na UNORP – Centro Universitário Do
Norte Paulista – São José do Rio Preto/SP, na disciplina de Dentística,
queixando-se de seu sorriso, a mesma se apresentava tímida e sorrindo pouco,
sempre abaixando a cabeça ao falar.
No exame clínico foram observadas várias restaurações
insatisfatórias, em resina composta de classe III, nas faces mesiais e distais
dos incisivos superiores e classe V no incisivo superior esquerdo, sendo que a
saúde gengival e periodontal estavam preservadas devido à boa higiene oral. –
(FOTO 1).
FOTO 2 - Remodelação dental
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FOTO 3 - Remodelação dental
dos caninos
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O resultado foi surpreendente, pois além de ter devolvido
uma estética mais natural e harmônica, a paciente recuperou sua autoestima
sorrindo mais e tornando-se mais comunicativa, não mais abaixou sua cabeça ao
conversar e mudou até a cor de seus cabelos; e disse se sentir realizada com
seu sorriso. (FOTO 4).
Foto 4 – Aspecto final
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CONCLUSÃO
O tratamento relatado, utilizando a combinação de trocas
das restaurações de resina composta por novas e a utilização da remodelação
dental foi suficiente para elevar a autoestima da paciente, fazendo-a sorrir
mais e a mesma mudou até a cor dos cabelos, dizendo: sentir-se “nova” (nasceu
de novo). Podemos concluir que trabalhar com estética é gratificante do ponto
de vista emocional, pois o profissional que faz o tratamento estético e
cosmético bem feito devolve ao paciente a alegria e o sorriso, algo que esta
sendo esquecido nos nossos dias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BARATIERI, L. N., et al. Etiologia,
Prevalência e Incidência das fraturas em Dentes Anteriores. 2º. edição Santos:
São Paulo 1998. cap. 2 .p. 35-53.
2. BARATIERI, L. N., et al. Odontologia
Restauradora Fundamentos e Possibilidades. Quintessence ed. Ltda 2001. cap. 12
p. 485-524.
3. BUSATO, A. L. S., et al. Dentística:
Restaurações estéticas. Artes Médicas. São Paulo: 2002. cap. 5 p. 81-96, cap.
10, p. 297-386.
4. CORMAN, L.
Nouveau Manuel de Morpho-psychologie. Paris- Stock Plus; 1981.
5. HEGEL, G. W. F. In Montaigne, ed. Vorlesungen
Tiber Die Asthetik. Paris, 1994.
6. MONDELLI, J. -Estética e Cosmética em
Clínica Integrada Restauradora Quintessence ed. Ltda, 2003. Cap 7 p. 321-86,
cap. 6 p. 273-315.
7. MORLEY, J. O papel da Odontologia cosmética
na obtenção de uma aparência mais jovem. J Am Dent Ass Brasil, v. 2 , p. 37-42,
2000.
8. RUFENACHT, C. R. Fundamentos de Estética.
1ª. Ed. Editora Santos Cap. 1,2,3 pg. 9-64 , 1990.
9. FRANCI, C., LODOVICI, E., LENZA, J. V.,
COSTA, J. A., MIRANDA, J. N., WITZEL, M. F. Harmonização do sorriso com
restaurações de resinas compostas. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent; n°63, V.5, P.
360-366, set.-out. 2009.
Fonte:
http://www.unipos.com.br/index.php/estetica-e-dentistica-restauradora-relato-de-caso-clinico/
COMENTÁRIO DO BLOG:
A estética dos dentes é algo fundamental hoje em dia, ter
dentes brancos e saudáveis é sinônimo de boa saúde e de confiança para com si
mesmo, dando um up na autoestima das pessoas. Na TV, nas revistas, na internet,
sempre se vê artistas e famosos com sorrisos brancos e com dentes esteticamente
perfeitos, contudo, esse “luxo” deixou de ser exclusivo das pessoas de classe
alta, e hoje os tratamentos se tornaram mais baratos sem deixar a qualidade de
lado, muito pelo contrário, com toda a pesquisa e com os equipamentos
tecnológicos cada vez mais modernos que envolve os consultórios odontológicos
nos dias atuais, ficou bem mais fácil e econômico ter um sorriso perfeito sem
ser necessário se submeter a longos e caros tratamentos.
CIRURGIA BUCO-MAXILO FACIAL
http://www.huufma.br/site/noticias/mostra_noticia.php?id=1785#.VVLEFFKj-Lg |
O
objetivo da Cirurgia Buco-Maxilo-Facial (BMF) é tratar alterações congênitas ou
adquiridas da boca, maxilares e face: fraturas, distúrbios da articulação
temporomandibular, tumores e cistos e tumores benignos, deformidades etc. No
intuito de oferecer o melhor à comunidade há programas de treinamento para que
os profissionais da Especialidade sejam altamente qualificados.
O
cirurgião buco-maxilo-facial é um profissional da Odontologia que tem
pós-graduação realizada em ambiente hospitalar, por um período que varia de
dois a quatro anos de dedicação exclusiva. Por isso, conhece tudo sobre traumas
de face e ossos do crânio.
Ele trata doenças e
tumores da boca, corrige anomalias faciais como maxilar ou mandíbula muito
grande, pequena ou desviada para os lados (assimetrias). Além disso, é ele quem
cuida dos enxertos para reposição de osso perdido ou atrofiado na boca (maxilar
e mandíbula), podendo também realizar implantes dentários. Está apto a tratar
de casos mais complexos de reconstrução facial. Dores faciais (na ATM) e
problemas de apneia do sono também estão dentro da área de atuação do Cirurgião
Buco-Maxilo-Facial.
http://www.hospitalsantajulia.com.br/cirurgia-e-traumatologia-buco-maxilo-facial-e-implantodontia |
Cirurgia Plástica Para Fenda Palatina e Lábio Leporino
http://www.culturamix.com/saude/doencas/labio-leporino |
O Lábio Leporino é um
defeito genético muito comum no Brasil e também em outros países do mundo e que
se detecta sempre quando a criança nasceu. O problema pode acontecer quando o
lábio superior da criança aparece com uma divisão, que fica localizada entra e
boca e o nariz do bebe. Isso acontece porque houve uma falha durante o processo
de formação da face da criança, e que impede que as duas partes do rosto da
criança de junte adequadamente, sendo que isso geralmente acontece durante a
gestação nos últimos meses. Em alguns casos, é possível ate mesmo identificar
problema antes de a criança nascer através de exames ultrassom em três
dimensões.
Outro
problema que também acontece durante a gestação da criança e que geralmente é
acompanhada do lábio leporino é a fenda palatina, que acontece quando o palato,
também conhecido como céu da boca, não se fecha completamente durante o
processo de formação do rosto. Estes dois problemas acontecem em vários graus,
ou seja, não existe apenas um tipo de má formação do palato ou do lábio
leporino, sendo que os graus dependem muito do tamanho da fenda que separa as
duas partes do rosto das crianças ou do buraco que fica no céu da boca da
criança.
Os
médicos ainda não conseguiram identificar as causas destes problemas com as
crianças, sendo que muitos médicos acreditam que sejam fatores genéticos, mas
não existe uma relação direta entre uma pessoa que teve este problema quando
criança e o fato da possibilidade dos filhos também apresentarem esses
problemas no rosto. Existem alguns estudos que foram feitos, mas que já datam
de alguns anos que tentavam associar este tipo de problema com o fato das mães
fumarem durante a gestação. Mas os números apontados pela pesquisa davam conta
de que apenas quando a mãe fumava uma média de 20 cigarros por dia poderia
aumentar as chances de a criança nascer com o lábio leporino.
Para
corrigir o problema do lábio leporino, grande parte dos médicos recomendam que
a cirurgia plástica que pode separar e arrumar o rosto seja feita logo nos
primeiros dias de nascimento. Mas isso só pode ser feito quando a criança nasce
sem nenhum outro problema de saúde, já que apesar de ser um procedimento
considerados simples, eles simplesmente não podem ser feitos se a criança tiver
algum outro problema. Por exemplo, se a criança nasce antes do tempo, pode ser
que ela não esteja forte o suficiente para passar por uma cirurgia no começo da
sua vida.
Um
lábio leporino pode oscilar em severidade desde pouco chato na parte vermelha
do lábio superior até a separação total do lábio indo até o nariz. O lábio
leporino pode ocorrer em um ou nos dois lados do lábio superior. A cirurgia
geralmente é realizada quando a criança tem quase 10 semanas de idade.
Para
reparar o lábio leporino, o cirurgião realizará uma incisão no lado superior do
lábio leporino da boca até a narina. Logo após girará a porção rosa escura do
lábio leporino para baixo e puxará o músculo e a pele do lábio ao mesmo tempo
para fechar a separação. A função do músculo e a forma normal dos lábios na
boca são restabelecidas. A deformidade na narina pode ser reparada no momento
em que também é reparado o lábio ou em uma cirurgia posterior.
Talvez
a sua criança não possa descansar apropriadamente depois da cirurgia, mas seu
médico pode prescrever alguns medicamentos para aliviar a dor. Os
imobilizadores dos cotovelos serão necessários por algumas semanas para evitar
que seu bebe coce a área.
Se
algum curativo foi usado, serão removidos em um ou dois dias, e os pontos serão
removidos ou se dissolverão em cinco dias. Seu médico deve advertir-lhe como
alimentar seu filho durante as primeiras semanas depois da cirurgia.
É
normal que a cicatriz da cirurgia pareça maior e mais vermelha nas primeiras
semanas depois da cirurgia. Isto desaparecerá gradualmente, embora a cicatriz
nunca desapareça por completo. Em muitas crianças, porém, é difícil notar
devido às dobras que ficam no nariz e no lábio superior.
Em
algumas crianças, o palato leporino pode comprometer somente uma pequena porção
de todo o palato em outras, pode verter em uma separação completa que vai da
frente para trás. Como no lábio leporino, o palato pode aparecer em ambos os
lados da boca. Porém, reparar o palato envolve uma cirurgia muito mais complexa
e usualmente é realizada quando a criança tem de nove a 18 meses de idade,
período no qual o bebe é maior e tem mais probabilidades de agüentar a
cirurgia.
Para
reparar um palato, o cirurgião fará uma incisão em ambos os lados da separação,
mexendo o tecido de cada um dos lados para o centro ou para a linha central do
palato. Isto reconstrói o palato, juntando os músculos e fazendo que o palato
tenha as condições apropriadas para que a criança possa falar e se alimentar
corretamente.
Durante
um ou dois dias, provavelmente seu filho sinta certa dor e desconforto, o qual
pode ser controlado mediante medicamento. Durante este período, seu filho não
comerá tanto quanto normalmente então se vai manter um fluido intravenoso para
alimentar o seu filho. Os imobilizadores dos cotovelos devem ser usados para
seu filho não coçar o local operado. Seu médico indicará como alimentar seu
filho durante este período depois da cirurgia. É crucial que se siga as
instruções do seu médico sobre a alimentação para permitir que o palato se sare
apropriadamente.
As
crianças que tem um lábio ou o palato leporino são particularmente sensíveis às
infecções dos ouvidos devido a essas condições interferirem com a função do
ouvido médio. Para permitir uma drenagem apropriada e uma boa circulação de ar,
o cirurgião otorrinolaringologista da equipe do lábio e palato leporino pode
recomendar que seja colocado um pequeno tubo de ventilação no pavilhão
auditivo. Esta operação relativamente simples pode ser realizada após ou no
momento no qual o lábio leporino é reparado. Além disso, a cirurgia pode ser
recomendada pelo seu cirurgião plástico quando seu filho seja maior para
refinar a função do nariz, do lábio, e do palato.
Caso
queira discutir melhor as suas necessidades com os membros da equipe de lábio
ou palato leporino faça com que eles vejam seu filho.
Talvez
o mais importante é ter em mente que a cirurgia para reparar um lábio ou um
palato leporino é só o começo do processo. O apoio familiar é crítico para a
saúde mental do seu filho. O amor e a compreensão ajudarão seu filho a crescer
com um sentido de auto-estima que vai
além do defeito físico que possa ter.
O
acompanhamento odontológico e ortodôntico é extremamente importante não só para
preservar a estrutura dentária, mas também para assegurar a qualidade da
alimentação dessas crianças enquanto não fazem a cirurgia;
A orientação dos
clínicos das diferentes áreas e o acompanhamento psicológico podem ajudar pais
e filhos a enfrentar melhor as fases mais difíceis dessa alteração anatômica
congênita.
Referência: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/labio-leporinofenda-palatina/
Joaquin Phoenix - http://fissuradopelamae.com.br/os-famosos-tambem-tem-labio-leporino/ |
Pacientes Oncológicos na Odontologia
A incidência dos mais diversos tipos de câncer tem
aumentando assustadoramente nos últimos anos no Brasil e no mundo. Isso
certamente se deve a piora significativa na qualidade de vida das pessoas, no
que diz respeito a estresse, alimentação, fumo, álcool e etc.
Felizmente, porém muitos tipos de câncer outrora
incuráveis hoje são tratáveis através de cirurgia, radio e/ou quimioterapia.
Ocorre que a radioterpia na região de cabeça e pescoço e a quimioterpia
produzem inúmeros efeitos colaterais como inapetência, alopécia (queda de
cabelo ), fraqueza e mucosite. A mucosite consiste na presença de inlfamação
generalizada nas mucosas da boca ( comparáveis à presença de dezenas de
aftas..... ) que muitas vezes impedem os pacientes de se alimentar e até mesmo
de ingerir líquidos, o que culmina com a interrupção do tratamento
quimioterápico.
Além disso cada lesão na boca é uma porta aberta para a
entrada de microorganismos num paciente que possui seu seistema imunológico
debilitado. O papel do Estomatologista (
Cirurgião Dentista especialista em doenças da boca ) é prevenir as infecções e
mucosites e quando estas ocorrerem, efetuar seu tratamento de maneira rápida e
efetiva.
Referência:
http://www.institutodosorriso.com.br/?cont=pacientes_oncologicos
Complicações bucais mais freqüentes da radioterapia de
cabeça e pescoço, as quais dependem da dose, do tempo e do campo exposto à
radiação:
Boca seca ou secura da boca (xerostomia), causada por
diminuição da quantidade de saliva, desenvolvida em pacientes que são
submetidos à radioterapia na região cabeça/pescoço onde as glândulas salivares
são afetadas pela radiação. A xerostomia causa incomodo para falar e comer.
Porém, o mais grave é que a falta de saliva diminui a proteção natural da boca
e ela se torna mais vulnerável a infecções em geral, além de provocar mau
hálito (halitose). Cáries de radiação, causadas pela radioterapia e pela
diminuição da proteção salivar. Inflamação dos tecidos que revestem a boca
(mucosas), dando a sensação de queimação. Vermelhidão, úlceras (tipo aftas) e
feridas na mucosa, que se estendem, com frequência na laringe e faringe. É
chamada de mucosite. Alteração no paladar que pode estar relacionada a perdas
de papilas gustativas. Necrose óssea causada por radiação (osteorradionecrose)
em que o osso afetado fica com pouca irrigação sanguínea (hipovascularização),
tornando-se suscetíveis a infecções e necrose.
Referência:
http://www.einstein.br/Hospital/oncologia/tratamento/odontologia/Paginas/odontologia-paciente-oncologico.aspx
Pacientes
em quimioterapia apresentam na boca:
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Infecções bacterianas, como mais cáries dentárias e inflamações gengivais.
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Infecções por fungos (fúngicas), como o sapinho (candidíase)
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Infecções virais como o herpes que podem ocorrer na parte interna da boca e
serem mais fortes e por tempo mais prolongado.
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Infecção das glândulas salivares causando dor, redução na produção de saliva.
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Sangramentos gengivais (Hemorragias)
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Sensação de boca seca por diminuição da quantidade de saliva (Xerostomia)
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Alteração de paladar
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Mucosite que é a inflamação dos tecidos que revestem a boca (mucosas), dando a
sensação de queimação. Vermelhidão, úlceras e feridas na mucosa que se
estendem, com frequência, na laringe e faringe.
Em todas essas circunstâncias, é fundamental a presença
do cirurgião-dentista A preparação prévia do paciente, removendo possíveis
focos infecciosos, como lesões periapicais (causadas pela necrose do nervo do
dente), cáries e doenças das gengivas reduz significativamente todas estas
intercorrências bucais.
A adequação da saúde bucal prévia, com restaurações
dentárias, tratamento periodontal (gengiva) e controle de placa são
fundamentais para o tratamento oncológico e prevenção de intercorrências.
O acompanhamento odontológico durante e posteriormente ao tratamento
oncológico controla os problemas bucais, reduz a possibilidade de dor, promove
a cicatrização mais rápida de lesões como a mucosite, previne as infecções,
favorece a alimentação por via oral, reduz ou evita o tempo de internação
hospitalar e melhora de sua qualidade de vida posterior ao tratamento.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfWYUAJ/laser-na-odontologia-tipos-tratamento-a-laser-suas-vantagens |
http://cacphp.unioeste.br/projetos/patologia/lesoes_fundamentais/ulcera/imagem2.php |
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